domingo, 27 de janeiro de 2013

Décimo Nono Capitulo -um dia só para nós- parte I

Zac On
Sem esperar que ela abrisse os olhos e aproveitando os seus lábios entreabertos, rocei a minha boca na dela, fechando os meus olhos e sentindo o meu estômago revirar assim que as nossas línguas se esbarraram pela primeira vez. Uma onda de calor e electricidade percorreu o meu corpo quando a Nessa colocou a mão na minha nuca e a acariciou com toda a sua delicadeza e suavidade. 
Com as mãos nas laterais do seu corpo, um pouco acima da sua cintura, eu tentava encostá-la mais a mim em um dos nossos beijos mais intensos, sem sombra de dúvidas. Desajeitadamente, levei a minha mão por baixo da perna da Vanessa e puxei-a para mim, ela não resistiu nem por um segundo, apenas me permitiu deitá-la e descansar uma das minhas pernas entre as dela. Com o joelho e um dos braços apoiados no colchão, a minha mão livre acariciava-lhe a cintura por cima da blusa de noite. 
A panturrilha dela esbarrava na minha, ligeiramente flexionada, eu queria apenas subir a sua blusa e sentir a textura da sua coxa grossa e delineada, o quão quente e macia ela estava. As suas mãos entrecalavam-se entre acariciar os meus ombros e os meus braços.  Os seus dedos finos subiam e desciam, uma vez ou outra as suas unhas deixavam-me saber que existiam, mas com uma delicadeza que chegava a fazer cócegas. 
Vanessa envolveu-me pelo pescoço e segurou o meu cabelo, permitindo-me beijá-la com uma intensidade ainda maior. Estávamos sem fôlego nenhum, mas não pretendíamos parar só por causa de ar. Com a lateral do seu corpo livre, a minha mão tinha acesso para explorar com maior facilidade, desde o seu quadril até a altura das suas costelas, apertando-a contra mim. Às vezes, ela abafava gemidos dentro da minha boca, o que me fazia suspirar pesadamente, tentando liberar um pouco da adrenalina que me faria arrancar a roupa dela e fazer coisas que ela não fazia ideia do que se tratava e do quão bom era.
Conforme eu acariciava o seu corpo, a sua blusa escapava deslizava pelo corpo dela, deixando a sua barriga exposta. A sua respiração estava totalmente descompassada e por vezes eu achei que ela estivesse com falta de ar, tão ofegante que chegava a fazer ruídos. Isso aumentou gradativamente quando eu arrastei os meus lábios entreabertos até á sua orelha, depositando beijos suaves, que faziam Vanessa tremer em meus braços. Totalmente absorto de qualquer coisa que não fosse o calor e o perfume doce que a sua pele emanava, eu depositei a mão sobre o seu seio, por cima da blusa, passeando com as pontas dos dedos em seu contorno com discrição. Vanessa, que agora respirava pela boca, puxava todo o ar possível a cada pressão que meus dedos faziam em seu colo.  As suas mãos apertavam as minhas costas e antebraço com tanta força que eu cheguei a acreditar que estávamos a fazer amor sem penetração, como se as nossas almas fizessem amor por conta própria. 
Vanessa passou os dedos delicados sobre os meus e apertou-os sobre o próprio seio, em seguida arrastou a minha mão até ao seu colo, bem próximo do seu pescoço. Ainda beijando o seu pescoço com humidade suficiente, eu desabotoei o primeiro botão da blusa, fazendo o mesmo com os que o seguiam, até a linha do estômago. A blusa agora estava aberta e os seus seios, à vista, amparados apenas pelo sutiã meia taça branco com uma delicada renda lilás e um lacinho no vale dos seios. Os meus dedos acariciaram a parte exposta pela peça. Vanessa forçou os dedos no meu braço, encolhendo-se um pouco assim que cobri o seu seio com a mão, massageando-o com cuidado por cima do sutiã até que ela se acalmasse um pouco, então ergui parte da peça com as pontas dos dedos e o que amparava seu seio agora era a minha palma. Massageava-o e fazia uma pressão suave, ouvindo-a gemer baixo, próxima do meu ouvido. 
Com a bochecha colada na dela, vez ou outra eu brincava com a língua em sua orelha. O seu seio, embora rígido naquele momento, era o mais macio que eu já havia tido em mãos, eu poderia passar um dia todo apenas sentindo-o erguer-se para o meu toque. Pensei em beijá-lo, sugá-lo, e só com a ideia de fazê-lo o meu corpo ficava ainda mais quente. Eu estava latejando interiormente dos pés à cabeça, eu nunca quis tanto uma mulher como queria Vanessa, e, por mais que ela também me quisesse e eu soubesse disso através dos seus sinais, eu sabia que deveríamos ir passo ante passo, eu iria respeitar os limites impostos por ela, mesmo eles não sendo ditos. Ela era meiga e delicada e eu tinha o dever de cuidá-la com todo o cuidado e amor.
As nossas respirações estavam igualmente descompassadas, pude sentir quando aproximei o meu rosto do seu. Com a mão que estava acima da sua cabeça, afaguei o seu cabelo, afastando a franja da sua testa enquanto iniciava um beijo calmo. Pude sentir os seus braços escorregarem pelos meus ombros e então ela começou a puxar para cima a minha camisola, pedacinho por pedacinho, revelando pouco a pouco o meu tronco. Ajudei na tarefa de tirá-la por completo e retomei a posição anterior, ainda com os lábios colados aos seus, beijando-a carinhosamente. Senti o meu corpo tremer junto com o dela quando o seu corpo se colou ao meu, os seus seios rígidos amassaram-se contra o meu peito, projectando um gemido que ficou preso na minha garganta. 

Com uma mão acariciar a sua cabeça, aproveitei a liberdade da outra para acariciar a lateral do seu corpo, passando o polegar pela sua pele quente. As suas mãos agora seguravam, ou apenas descansavam na minha cintura, fracamente. Pude sentir quando ela mordiscou o meu lábio de uma forma delicada que me fez sorrir, ela parecia ter medo de me machucar e eu gostava dessa sensação de carinho. Nem nos meus sonhos mais eróticos eu imaginava sentir-me da forma como Nessa fazia com que me sentisse. Eu não nego ter me deitado com mais de 10 mulheres antes da Vanessa, mas naquele momento era como se toda a minha experiência caísse pelo chão, eu sentia-me tão meigo quanto ela, tão medroso quanto ela, tão sincero quanto ela.


Desabotoei as minhas calças e eu mesmo as retirei, junto com as meias. Quando me virei, reparei que Vanessa mantinha a mesma posição, as mãos sem vida sobre a barriga que subia e descia freneticamente em consequência da sua respiração ofegante. Deixei a carteira ao lado do suporte de madeira e apoiei as mãos no colchão, voltando para a posição que me encontrava anteriormente. Os meus lábios foram de encontro aos seus e, antes de tocá-los, vi-a fechar os olhos, sorri e beijei-a.

Senti que ela parou de respirar quando os meus lábios tocaram no seu seio, eu fechei meus olhos para deixá-la à vontade, como se isso deixasse alguma privacidade para que ela pudesse morder os lábios ou fazer expressão de quem está a gostar. Rodeei o bico com a língua, sentindo-o estalar na minha boca. Permaneci beijando-o e fazendo secções quase imperceptíveis enquanto ela segurava firmemente os meus cabelos entre os seus dedos finos.
Comecei a livrá-la das cuecas, a sua barriga contraiu-se sobre a minha e depois retornou num ritmo mais rápido. Os nossos corpos em total contacto deixavam-me saber o quão nervosa ela estava, e eu tenho certeza de que, se a chuva não estivesse a fazer um barulho tão grande, eu poderia escutar o seu coração, não que ele estivesse muito diferente do meu.
Enquanto beijava carinhosamente o seu pescoço, eu retirava discretamente os meus boxers. Ela estava com os olhos fechados e as palmas pressionadas nas minhas costas. Eu não queria assustá-la com a minha erecção  mas foi necessário apenas um esbarrão no seu ventre para que ela enrijecesse no mesmo minuto, prendendo a respiração.
Zac : esta tudo bem, meu anjo, não vou magoar-te.
Sussurrei no seu ouvido e senti-a ceder à sensação de temor. Passei a palma da mão pela sua coxa e fiz uma pressão suave, beijando delicadamente a sua orelha. Vanessa. Rocei o meu nariz no seu carinhosamente e sorri, distribuindo alguns beijinhos nos seus lábios entreabertos, por onde escapavam alguns gemidos e a respiração pesada.
Zac : tudo bem? -perguntei baixo com os lábios encostados aos seus, ela afirmou com a cabeça-

Comecei novamente a beijá-la e deixei a minha mão correr livremente até á sua virilha, onde brinquei com as pontas dos dedos até a acariciar intimamente. Senti que ela apertou as pernas em volta da minha cintura para em seguida relaxar pouco a pouco. Eu fazia movimentos circulares com a ponta do dedo e parecia ter encontrado o ponto certo, pois vez ou outra ela estremecia e gemia contra a minha boca.

Vanessa : oh, Zac. - ela murmurou, despregando os lábios dos meus e fazendo-me sorrir, enlouquecia-me ouvi-la gemer o meu nome-
Zac : calma, está bem? -ela assentiu rápido- Vou ser gentil contigo meu anjo, confias em mim?
Vanessa : confio. -ela sussurrou enquanto apertando os olhos, estiquei a minha mão até a sua e entrelacei os nossos dedos, erguendo as costas da sua mão pelo colchão e deixando-a na altura do seu rosto, segurando firmemente a sua palma contra a minha-
Zac : amo-te - disse sincero num sussurro não ouvido por Vanessa-
Apoiei o meu corpo no antebraço, sem soltar a sua mão, e com a outra em liberdade segurei o meu membro. Fechei os meus olhos, encostando a testa na dela, e encostei a glande no seu clitóris. Senti-a enrijecer de primeiro momento, mas, conforme eu arrastava o meu membro pela sua feminilidade, ela deixava-se acalmar, e acredito que ela estava a gostar da carícia.
Enquanto distribuía beijos delicados pelos seus lábios, eu comecei a penetrá-la, eu estava a tremer, mas não deixei que ela percebesse. Firmei mais a minha mão à dela e soltei o meu membro que seguia o seu caminho, descansando o corpo no outro antebraço e colando os nossos troncos. Empurrei um pouco mais e os seus lábios entreabriram-se sem soltar som algum, os seus olhos estalaram e encontraram-se com os meus. Ela apertou mais a minha mão e eu fiz uma pressão lenta para dentro. Vanessa gemeu com o cenho contraído, a sua respiração arfante batia contra o meu rosto, envolvendo-se com a minha, também acelerada. Um grito entrecortado escapou dos seus lábios quando eu fiz um movimento decisivo dentro dela, eu lutei contra os meus olhos que se queriam fechar, mas permaneci encarando o seu rosto.

Zac : calma, meu amor, não quero magoar-te, ajuda-me.

Os movimentos não eram intensos, ao contrário do beijo que trocávamos. Os nossos corpos em total contacto  o suor escorria pela minha testa e pescoço, também percorria por meu abdómen devidamente colado ao dela. O meu membro latejava dentro dela, eu sentia que a qualquer momento poderia explodir. Ondas de sensações mútuas e alucinantes percorriam o meu corpo enquanto ela gemia baixo com os lábios encostados no meu ouvido, assim como os meus ao dela. As nossas palmas totalmente empapadas de suor ainda estavam coladas, pressionando-se uma vez ou outra.
Eu estava totalmente enlouquecido de prazer, eu não podia segurar por muito mais tempo, por mais que eu soubesse que aquilo poderia estar a ser bom para ela, não podia mais deter as estocadas ligeiras e com alguma força, não era por querer, era instintivo. Murmurei o seu nome com a voz consequentemente rouca e ouvi-a dizer o meu nome, quase ronronando, de uma forma que me fez apertar os olhos e retorcer a expressão em puro prazer. Vanessa tremeu nos meus braços e um gemido relativamente alto escapou dos seus lábios, foi então que eu me permiti chegar ao orgasmo, logo em seguida do dela. Uma onda de calor percorreu o meu corpo e instalou-se na minha virilha, expulsando toda a minha essência em jactos rápidos.
Permanecemos em silêncio, apenas observando os movimentos que os nossos corpos ainda colados faziam por causa da respiração descompassada e ruidosa. As nossas bochechas encostadas e tão suadas quanto as nossas mãos. Projectei me para o lado, soltando a sua mão calmamente, e senti as minhas costas molharem o colchão enquanto eu encarava o tecto  Ela virou-se para mim e aninhou-se no meu corpo. Abracei-a e beijei o topo da sua cabeça delicadamente, recuperando aos poucos a minha respiração normal.



Vanessa : Zac? -chamou apercebendo-se que estava sozinha na cama, as janelas ainda estavam fechadas mas a hora que o relógio marcava certificava Vanessa que já era tarde, já devia ter descido para tomar o pequeno almoço é horas- Zac?! -voltou a chamar. Desviou o seu olhar para a porta da casa de banho quando a ouviu abrir-se. Zac estava apenas com uma toalha branca enrolada na cintura, os cabelos ainda estavam molhados e mais bagunçados que o habitual- a isto é que eu chamo acordar no paraíso. -solta uma gargalhada infantil-
Zac : bom dia meu anjo. -Zac ajoelhou-se ao lado da cama e beijou Vanessa delicadamente- um paraíso é acordar todos os dias ao teu lado linda.
Vanessa : os teus pais já tomaram o pequeno almoço? -perguntou passando os dedos pelos feios de cabelo húmido de Zac-
Zac : já, eles saíram com o Edu e a Lice. -da um beijinho no nariz de Vanessa- o Chace teve de ir ver como estavam as coisas para a inauguração e a Amanda foi com ele.
Vanessa : hum ... -entrelaça os seus dedos nos de Zac- então isso quer dizer que temos a casa só para nós? -sorri travessa-
Zac : sim ...
Vanessa : então ... -Vanessa começa a puxar Zac para a cama mas ele não deixa- eih!!
Zac : não há eih nem meio eih, é quase uma da tarde dona Vanessa, esta na hora de levantar dessa cama!
Vanessa : não quero! -abraça-se á almofada como uma criança-
Zac : é a primeira vez que temos a nossa casa só para nós Nessa, temos de aproveitar. -beija-lhe o pescoço- anda la, sai dessa cama.
Vanessa : nos podemos aproveitar na cama. -sorri um pouco envergonhada- não me apetece levantar.
Zac : mas vais, eu dispensei os empregados para podermos andar á vontade e fazermos aquilo que bem quisermos onde nós bem entender-mos, levanta dessa cama! -Zac levanta-se do chão e puxa as cobertas para traz fazendo Vanessa reclamar- sai dessa cama toma um banho e veste qualquer coisa, enquanto isso eu vou fazer o nosso almoço. -Zac entra no closet e segundos depois volta a sair com umas calças de moleton vestidas, o tronco ainda estava nu- tens 15 minutos para estar la em baixo Hudgens. -avisou abrindo a porta-
Vanessa : mor ...
Zac : 15 minutos, nem um segundo a mais nem um segundo a menos.
Vanessa : mas ...
Zac : não me faças ter de vir aqui busca-te Vanessa, vai ser bem pior. -ameaçou saindo do quarto-
Vanessa : chato! -soltou saindo da cama com um sorriso no rosto-



Hum ... Um dia só para os dois?! O que será que vai acontecer na parte II?! Sera que alguém vai ficar chateado, vai haver discussão?! Constrangimentos?! Comentem para saber o mais depressa possivel.

10 comentários para o próximo.
Beijos e ate logo :)

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

After Party - uma fanfic com apenas um capitulo ...

Entrei na festa com o nariz empinado e de óculos escuros. Sabia que muitos jornalistas iriam me importunar por não estar de fantasia, mas eu nem ia passar muito tempo na festa. Havia acabado de sair de uma sessão de autógrafos do meu novo livro e estava afim de uma cama macia e não de festa. Mas como a festa era a anual balada de Halloween dada pela minha melhor amiga, eu não podia fazer desfeita e tinha que ficar pelo menos meia hora lá. 
Passei pelo corredor a caminho do saguão e uma jornalista me parou perguntando exatamente o que eu sabia que ela perguntaria: onde estava a minha fantasia? 
- Não vou ficar muito tempo, acabei de sair de uma sessão de autógrafos, vim apenas prestigiar Ashley. 
- E agradeço muito por isso, amiga. – Ashley veio em minha direção sorrindo e me abraçando com força, o que era meio desconfortável considerando a barriga de sete meses de gestação da minha amiga. Ela estava linda e reluzente, ela parecia muito contente. A gravidez e Martin estavam fazendo muito bem a ela, mesmo. Com um top preto e uma saia longa da mesma cor, ela parecia deslumbrante e as teias de aranha que ela desenhara na barriga eram fofas demais. 
- Tinha que vir te dar um abraço, Ashley. Mas não posso ficar muito tempo, querida. 
Sem me dar ouvidos, Ashley me puxou pela mão me arrastando pela festa, como sempre fazia desde que éramos adolescentes. Vi alguns conhecidos e acenei, mas não dava para fazer muito com Ashley me puxando daquela forma. Vi alguém fantasiado de Jason vindo em minha direção e ri sozinha já sabendo quem era o fantasiado. 
- Doces ou travessuras? 
- Doces, você sabe como sou formiga, Harry. – ri e Harry tirou a mascara olhando feio para mim por ter adivinhado quem era. 
- Queria te assustar, Vanessa. Não teve graça. 
- Deixa pra próxima, querido. 
Finalmente Ashley tinha me soltado, pois tinha encontrado uma outra pessoa para puxar de um lado para o outro, o seu marido Martin, que estava todo contente sendo arrastado pelo salão. Fui até a mesa de doces que era a minha parte preferida nas festas de Halloween da Ashley e peguei uns cubinhos de abobora que eram deliciosos. 
- Doces ou travessuras? 
- Travessuras. – Ok, vamos deixar o pequeno Harry Boy brincar um pouquinho, coitado! 
- Os tipos de travessuras que eu quero com você são impróprias para o local e a hora, Vanessa. 
Não precisei pensar muito para saber quem era o dono da voz sensual que dizia essas coisas em meu ouvido. Sorri ainda de costas para ele, toda festa de Ashley era lei nos pegarmos em algum lugar, fosse no banheiro do salão ou na casa de um de nós. E o melhor de tudo isso: sempre sem compromisso algum. 
Não sou uma mulher promiscua, longe de mim, mas ele despertava essa coisa sensual dentro de mim que não conseguia resistir. Talvez fosse o jeito com que o meu corpo reagia ao dele, totalmente sem controle e sem pressa. 
Talvez. 
- Olá Zachary. – cumprimentei me virando para ele com um sorriso totalmente malicioso nos lábios. 
- Seu vestido é lindo, Vanessa. - ele disse pegando uma jujuba verde de um pote que estava perto de mim e colou seu corpo ao meu para fazer essa simples tarefa. Eu sabia o que ele queria de mim, e surpreendentemente era o mesmo que eu queria dele. – Mas é uma pena que ficará no chão do meu apartamento em trinta minutos. 
O que responder? Não havia como dizer não a Zachary. E na realidade, eu nem ao menos queria dizer não. 
Ele se afastou com as jujubas na mão e me deixou com uma visão encantadora de seu traseiro. Trinta minutos e eu estaria no seu apartamento, me aproveitando de toda a visão que eu estava tendo agora. Uau! 
Aproveitei os trinta minutos restantes da festa para mim conversando com conhecidos e rindo ao ver Harry não ter sucesso em nenhuma de suas tentativas de me assustar. Ashley percorria a festa toda ainda arrastando Martin que sorria contente e alisava a barriga da esposa. Puxei o celular da bolsa e vi que já dera minha hora. Quarenta minutos se passaram desde que Zachary havia me dado seu ultimato. Parei ao lado de Ashley para me despedir e ela me olhou de cima abaixo com seu olhar critico de sempre. Martin sorriu fofo como sempre, também. 
- Amiga, a festa está maravilhosa mas eu tenho que ir. 
- Sei. Tenho certeza de que algum certo amigo de Martin lhe deu apenas trinta minutos para estar no apartamento dele. 
Preciso começar a controlar a minha cara de boba perto de Ashley, ou contratar um detetive paranormal para analisar a mente da minha amiga. Tenho certeza de que ela é vidente. Ou então está muito obvio o que estou indo fazer. 
- Bem, já entendeu, Ashley. Beijinhos. – me despedi do casal vinte e saí da festa por uma porta lateral para evitar o assedio dos jornalistas e paparazzis. No momento só havia um assedio que eu queria. E era o assedio das mãos deZachary. 
Assim que entrei no carro o meu celular tocou e o atendi prontamente: 
- Já estou indo, Zachary. 
- Pensei que não viesse mais e me deixaria na mão. – Maldito duplo sentido. 
- Relaxe, querido, chegarei mais rápido do que pensa. 
E realmente cheguei. O porteiro apenas sorriu para mim enquanto eu ia rumo do elevador que me levaria até a cobertura. Apertei o botão 23 e subi levemente já sentindo uma vertigem ao imaginar como a noite prometia. Assim que o elevador parou, a porta se abriu e fui puxada para braços fortes e minha boca se encontrou com os lábios macios e sedentos com que Zachary cobriu os meus sem esperar. - Você chegou rápido mesmo. – ele disse me dando uma trégua de seus beijos. 
- Posso ser muito rápida quando a vantagem está ao meu favor. 
Ele sorriu e foi me empurrando para o sofá do seu apartamento com delicadeza e uma firmeza assustadora. Ele sorriu ao ver minha expressão assustada e me beijou mais uma vez agora com carinho. Olhei ao redor enquanto meu corpo era repousado no sofá e vi o que o dinheiro pode comprar. Tudo naquele apartamento era luxuoso e caro provando que Zachary tinha dinheiro para dar e vender. E por mais que eu dê valor ao amor, posso garantir que dinheiro é uma beleza. 
Mas existiam coisas muito melhores que dinheiro, e Zachary com certeza me provaria que elas existiam. Os seus lábios deslizavam pelo meu pescoço mordendo devagar cada pedacinho de pele que tocava e suas mãos acariciavam minha cintura por cima do vestido, mas eu sabia que ele queria fazer o que tinha dito mais cedo. Jogar meu vestido no chão e se aproveitar. 
Ergui meu corpo para dar acesso às suas mãos ao zíper atrás das minhas costas. Ele entendeu na hora e puxou o zíper bem devagar. Eu ri sentindo cócegas com o contato e ele me virou no sofá me deixando com o rosto encostado no assento. Enquanto ele terminava de descer meu zíper, a sua boca encontrou a minha nuca me causando um arrepio forte. 
Descargas elétricas poderiam muito bem exemplificar o que meu corpo passava quando a boca de Zachary deslizava pelas minhas costas daquela forma. Os meus gemidos eram abafados pelo estofamento do sofá e podia ouvir as risadas safadas dele ao ver que o meu corpo estremecia daquela forma. 
Assim que o meu zíper foi finalmente aberto, ele puxou o meu vestido para o chão e me virou, olhando em meus olhos profundamente. Seus olhos azuis eram profundos e quando encontravam os meus escureciam de uma forma que eu não sabia explicar. 
O que acontecia entre mim e Zachary era tão inexplicável que não havia palavras para descrever, mas havia tanto para sentir que as vezes nos sentíamos confusos. Ele desceu seu olhar por todo o meu corpo admirando minha lingerie preta escolhida para combinar com o vestido. 
As mãos de Zachary não tinham controle, passeavam por todo o meu corpo e as vezes paravam em certos pontos, mas era por pouco tempo, já que logo elas se desesperavam em uma nova busca de algum ponto que necessitasse mais do calor delas. Como se meu corpo inteiro não necessitasse de Zachary. 
A boca dele também era exigente e Zachary atacava a minha sem aviso prévio. Mas meus lábios eram rapidamente trocados por meu pescoço ou meu colo que aceitavam de bom grado os beijos de Zachary. Com cuidado ele abriu o fecho lateral de meu sutiã e atacou meus seios com as mãos apertando-os carinhosamente, mas de um jeito tão bom que eu só pude gemer. 
Ele me olhou sorrindo e eu retribuí o sorriso vendo seus lábios descerem pelo meu colo até encontrarem meus seios, beijando e lambendo com carinho. Nunca Zachary fora tão carinhoso quanto estava sendo naquela noite. Era estranho, mas era delicioso também. 
Ao mesmo tempo em que ele me beijava daquela forma sensual, as suas mãos tiravam a minha calcinha bem lentamente, vagarosa e sensualmente. Os seus dedos percorriam minhas coxas, subindo e descendo para depois aproximarem-se tentadoramente de minha virilha. Peguei em sua mão e a coloquei onde eu precisava de suas caricias. Ele levantou os olhos para mim e sorriu, voltando depois a atenção para os meus seios mais uma vez. Os seus dedos eram quentes e me acariciavam com lentidão, apenas para me deixar mais descontrolada do que já estava. Ele, ao contrario, estava vestido e totalmente controlado, apenas manipulando meu corpo e despertando em mim as sensações que ele queria que fossem despertadas. 
Levei minhas mãos para seus ombros, e escorreguei-as até chegar à barra de sua camiseta, puxando-a para cima deixando bem claro o que eu queria. Ele levantou seus braços, ficando em pé na minha frente, me deixando desnudá-lo. Tirei sua camisa com um pouco de pressa, ele abriu o cinto e tirou os sapatos devagar, não entendendo que eu queria apressar um pouco as coisas. Puxei-o pelo cós da calça para perto de mim e eu mesma abri o seu botão e seu zíper, abaixando sua calça de uma vez. 
- Para que a pressa, Vanessa? – ele perguntou com um sorriso malvado – Devagar é tão mais excitante, não acha? 
Eu sorri e ele entendeu aquilo como um sim, já que voltou a me deitar no sofá, onde antes eu estava sentada para poder tirar sua roupa. Seus lábios apoderaram-se dos meus com uma lentidão absurda, me beijando carinhosamente, enquanto seus dedos brincavam mais uma vez perto de minha virilha, aos poucos seus dedos foram adentrando meus recantos até finalmente me penetrarem. Ia gritar de tão boa a sensação, mas os lábios dele presos aos meus não me permitiram. Ele movimentava os dedos dentro de mim com a mesma lentidão que antes, sem pensar duas vezes me joguei mais para perto dele para fazê-lo entender o que eu queria. 
Ele tirou suas boxers jogando-as para algum canto da sala, colocou uma camisinha que pegou no bolso da calça antes de eu jogá-la longe e deitou sobre mim, tocando meu corpo com a vagarosidade que estava começando a me irritar. Assim que o membro dele encontrou meu sexo, ele perdeu toda a sua pose controlada. O Zachary delicado e lento cedeu lugar ao Zachary selvagem que eu conhecia, me penetrando de uma vez e arrancando um grito que eu não pude conter. Ele se movimentava com firmeza, puxando meu corpo de encontro ao dele a cada estocada que ele dava. O prazer estava avassalador e logo o êxtase viria para nós, ao mesmo tempo, como sempre era com Zachary. E não foi diferente dessa vez, dando mais uma firme investida contra o meu corpo, Zachary relaxou sentindo o meu corpo fazendo o mesmo. Rolou nossos corpos no sofá me deixando por cima, com a cabeça em seu peito enquanto ele acariciava meus cabelos. - Preciso conversar com você. – ele disse com uma voz inédita para mim. 
- Pode falar. 
- Em todas as festas da Ashley fazemos a mesma coisa. E acho que estou irritado de esperar as festas da Ashley para poder te ver. 
Ok, isso foi estranho e não entendi suas palavras. Me virei para ele olhando em seus olhos e esperando-o concluir para ver se finalmente eu entenderia o que ele queria dizer. 
- Pense bem, Vanessa, agora só nos veremos na festa de Ação de Graças. Tem um mês inteiro até lá. – Isso era verdade. Mas ainda não tinha entendido. 
- Você poderia explicar melhor. Apesar de ser uma ótima escritora, meu cérebro não funciona muito bem depois de uma noite com Zachary. – eu brinquei e ele riu antes de me abraçar e se sentar, me colocando sentada em seu colo. 
- O que quero dizer é que não quero te ter apenas nas festas da Ashley. Quero te ter sempre. – eu o olhei com os olhos brilhando. Não posso negar que eu também não ficava satisfeita com nossos encontros apenas after party. Eu sempre queria mais, porém sabia que era tudo sem compromisso, não podia forçar Zachary a nada. 
- Mas... E o lance de sem compromisso? 
- O que eu mais quero é um compromisso sério com você, Vanessa. Você é linda, inteligente, sexy, ou seja, tudo o que eu sempre quis. 
Eu sorri boba e ele pegou minha mão, pronto para fazer o que eu menos imaginava que ele faria. Não, ele não faria isso. 
- Quer namorar comigo, Vanessa? 
- Claro! – respondi contente me pendurando em seu pescoço. 
- Isso foi melhor do que eu esperava. Não agüentaria ficar até o dia de Ação de Graças para te ver. 
- Nem eu. – sorri para ele com os lábios quase tocando os dele. 
Ele agora era meu e não precisaríamos mais esperar after parties para poder nos encontrar. Poderíamos até mesmo fazer before parties se fosse o caso. Mas se antes, depois ou durante não importava. O que importava era que agora eu tinha Zachary para mim.



So para vos dar alguma coisinha para ler. Vou postar o próximo capitulo assim que der. Desculpem esta demora mas esta complicado para mim.
Gostaram da Fic?

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Décimo Oitavo Capitulo -Tentar entender, a mentira continua-

No capitulo anterior ...
Zac : tu és a minha vida meu anjo. -disse fazendo Vanessa encara-lo- eu nunca fui tão feliz como sou ao teu lado meu anjo, tu és o sol da minha vida, sem ti e vivo no escuro Vanessa. -disse sincero- eu não te vou deixar ir, nunca. -disse beijando-a com calma-
Vanessa : eu não quero ir. -disse com a testa colada na de Zac- eu quero ser tua Zac, para sempre.
Zac : tu já és minha meu amor,e vais ser sempre.
Vanessa : tua. -sorri-
Zac : só minha! -sorri também-



Décimo Oitavo Capitulo


Starla : esta melhor? -perguntou vendo Vanessa descer as escadas com Alice ao colo-
Vanessa : sim, desculpem a cena, não era minha intenção ter feito aquilo mas ...
David : nos sabemos Vanessa, ninguém é de ferro, ainda mais quando mexem com os que gostamos. -disse a sorrir- não se desculpe.
Vanessa : mesmo assim, eu não devia ter batido na Amanda, foi uma atitude insensata. -disse auto-recriminando-se-
Starla : eu chamava-a de verdadeira minha querida. -sorri- foi a reacção do momento, não se culpe por defender a sua família de quem a ofende. Fez o que tinha de ser feito. -Starla estava a dar razão a Vanessa?! Ela não queria acreditar-
Vanessa : obrigado por compreenderem. -solta um sorriso tímido- agora vamos preparar alguma coisa para este menina comer antes que ela se chateie, não é meu amor? -perguntou falando com Alice-
Alice : ioglute! -disse mostrando os dois dentinhos a nascer-
Vanessa : Rosa! -chamou enquanto sorria com a empolgação de Alice- 
Rosa : precisa de alguma coisa senhora? -perguntou-
Vanessa : traga aqui á sala um iogurte para eu dar á Alice por favor.
Rosa : sim, senhora. -Rosa estava a virar-se quando Starla a chama- pois não?
Starla : leve a Alice consigo, eu gostava de falar consigo Vanessa. -disse- se não se importasse, claro. -acrescentou-
Vanessa : amm ... não claro. -disse sem fazer a mínima ideia daquilo que Starla queria falar consigo- vai com a Rosa meu amor. -Vanessa passou Alice para os braços de Rosa e sentou-se do sofá á frente de Starla- então?
Starla : podemos falar la fora, no jardim? -perguntou-
Vanessa : claro, vamos. -Vanessa foi á frente e Starla atrás, seguindo-a. Vanessa estava receosa, não queria discutir mais, muito menos com Starla- e então? -perguntou sentando-se num banco baloiço- sente-se. -disse quando viu que Starla continuava de pé-
Starla : obrigado. -disse sentando-se- eu queria falar consigo sobre o Zachary, -disse encarando Vanessa- e sobre si. -acrescentou-
Vanessa : Starla eu não quero discutir. -disse logo- já esgotei o meu pacote pelos próximos dois anos.
Starla : eu não quero discutir consigo Vanessa, apenas falar e tentar perceber a vossa relação, apenas isso. -disse cobrindo uma das mãos de Vanessa com as suas- a Vanessa é a mulher que o meu filho escolheu, eu preciso entender o porquê.
Vanessa : Starla ... -suspiro- você sabe como tudo começou, não há muito que dizer.
Starla : claro que há. -contrapôs- Vocês não decidiram começar uma relação, mesmo que inapropriada, de um momento para o outro, tem de haver um porquê.
Vanessa : eu não gosto de falar sobre este assunto Starla, é passado, um passado que não gosto de relembrar e que eu e o Zac prometemos esquecer assim que metemos os pés dentro daquele avião á quase um ano atrás. -mentiu, como ia dizer a Starla como tudo havia acontecido?! Ia dizer-lhe que estava juntos por Chace os andava a chantagear? Não podia, nem devia.- não me faça ter de reviver tudo aquilo outra vez, eu não gosto.
Starla : eu entendo, mas também tem de perceber que para a aceitar realmente eu tenho de saber o porquê Vanessa. Você sabe, a Amanda é como uma filha para mim, acha que não me custou vê-la destroçada por ter visto o marido aos beijos com uma mulher que ela mal conhecia? -perguntou- eles tinham uma filha Vanessa, uma bebe pequena. Quer lhe custe ou não foi você que acabou com aquele casamento, você e o Zachary. Eu só quero entender o porquê. -explicou- não a vou voltar a julgar ou ofender, a Vanessa faz o meu filho feliz e para mim isso chega, eu nunca o vi tão feliz como agora. -disse a sorrir- nem mesmo quando era casado com a Amanda. -admitiu- é a mulher certa para o meu filho Vanessa, isso esta aos olhos de quem não quer ver. Diga-me só como tudo começou, eu e o David precisamos entender.
Vanessa : oh Starla ... -disse sem saber o que dizer, não havia o que dizer- o casamento do seu filho nunca foi perfeito. -Vanessa lembrava-se de ouvir Zac e Amanda discutir no escritório, mas só uma vez mas muitas- tinha dias que o seu filho chegava devastado á empresa, -dista Vanessa também se lembrava, nunca teve coragem de perguntar o porquê na época que trabalhava para Zac, mas tinha vezes que ele chegava completamente para baixo ao trabalho- começamos-nos aproximar e quando demos por nos já tínhamos passado na linha. -Vanessa não acreditava que estava a contribuir para aquela mentira, será que aquilo nunca ia acabar?-
Starla : é isso que eu quero entender Vanessa, como é que se deu essa aproximação! -disse apertando as duas mãos de Vanessa- eu não quero ser metediça ou chata mas é realmente importante para mim entender.
Vanessa : aconteceu tudo naturalmente, quando o Zac chegava mal á empresa eu perguntava o que se passava e palavra por palavra a cada dia que passava ficamos cada vez mais próximos, íamos almoçar, jantar, marcávamos encontros fora do horário de trabalho e consequentemente as coisas foram crescendo ate á primeira vez que ... -Vanessa não conseguia fazer aquilo, mentir sobre a sua própria vida?! Pensava que aquilo já tinha acabado- que ... 
Starla : dormiram juntos. -disse quando viu que Vanessa não conseguia dizer- 
Vanessa : isso. -disse sem jeito- e foi assim.
Starla : porque é que se foi embora? -perguntou sem entender- eu lembro-me do Zachary comentar, quando ainda era casado com a Amanda, que tinha pedido o despedimento. Porque o fez?
Vanessa : nem eu nem o Zac nos sentíamos bem ao enganar toda a gente, aquilo tinha de acabar, não era o certo. -Tinha de ser, se Vanessa conta-se agora toda a historia sobre Chace tinha medo que pudesse perder Zac, tinha medo do que pudesse acontecer ... Se para ficar com Zac tinha de continuar com aquela mentira, continuava- quando acabamos com tudo eu quis ir embora, eu não conseguia ver mais o Zac casado com uma pessoa de quem não gostava, eu não me sentia bem com isso. Pedi o despedimento e fui para o Texas, voltei para casa dos meus pais.
Starla : o Eduardo, quando foi embora já sabia que estava gravida? -Vanessa tinha ido embora no mesmo ano que ficou gravida, Starla sabia disso-
Vanessa : não, só descobri pouco tempo depois de voltar para o Texas. -que Deus a ajudasse a continuar com toda aquela mentira-
Starla : contou ao Zachary?
Vanessa : não, não tive coragem, não lhe queria causar transtorno. -Vanessa não ia deixar que Zac ficasse mal naquela historia. Que ficasse ainda pior.- ele só soube quando descobrimos que o Eduardo sofria com leucemia. -disse tentando não chorar por relembrar aquele momento- a única solução era fazer um transplante nem eu ou os meus pais éramos compatíveis. O Zac era, foi por isso que eu voltei, eu tinha de pedir-lhe para salvar o meu filho, o nosso filho. Foi quando a Amanda entrou na sala e nos viu juntos.
Starla : então foi isso. -Starla respirou fundo e encarou Vanessa- se não fosse pelo Eduardo, agora não estava com o Zachary. -Vanessa confirmou abanado a cabeça, a única verdade naquela historia- eu entendo, mas não aceito a forma como essa relação começou. -admitiu- apesar de tudo vocês erraram, erraram muito Vanessa.
Vanessa : eu sei. -disse com lágrimas nos olhos, ninguém imaginava o quanto lhe custava ser acusada de uma coisa que nunca fez-
Starla : mas todos erramos não é minha querida? -disse a sorrir- eu errei com o meu filho durante anos ao ter-lhe virado as costas, o que fiz não se faz a ninguém, muito menos a um filho. -lamentou- eu nunca vou esquecer o vosso erro Vanessa, nem tão pouco o vou perdoar.
Vanessa : eu entendo.
Starla : mas estou disposta aceitar a vossa relação daqui em diante, acho que já pagaram o suficiente pelo erro que cometeram. -sorri- tal como você e o Zachary eu também estou disposta a esquecer o passado e focar-me apenas no presente. O meu filho construiu uma nova família e esta mais feliz do que nunca, você faz o Zachary feliz Vanessa, isso é o que mais importa.
Vanessa : esta a dizer que aceita a minha relação com o Zac? -perguntou sem acreditar- depois de tudo o que lhe contei, depois de tudo o que fizemos?
Starla : eu e o David achamos que esta na hora de lhe dar a oportunidade de mostrar quem realmente é, não pode pagar toda a vida por um erro que cometeu.
Vanessa : eu ... eu nem sei o que lhe dizer Starla, isso é tudo o que mais quero! -disse a chorar de felicidade, finalmente estava a ser aceite pela família do homem que amava- eu amo o seu filho, nunca o vou magoar.
Starla : eu sei. -disse limpando as lágrimas de Vanessa com um pequeno lenço branco- esta escrito nos seus olhos o amor que sente pelo Zachary, você realmente ama-o Vanessa.
Vanessa : ele é o homem da minha vida Starla, ele é o meu porto seguro. -admitiu entre choros- sem ele eu fico sem chão, eu não consigo ficar sem ele.
Starla : eu sei. -sorri- o Zachary também gosta muito de si, eu consigo ver isso de cada vez que ele olha para si Vanessa, de cada vez que ele diz o seu nome ou ate de cada vez que ouve a sua voz. O semblante dele muda cada vez que esta por perto. Pro meu filho você é o centro de tudo. -Vanessa sorri- posso confessar-lhe uma coisa?
Vanessa : claro. -disse limpando as lágrimas, estava tão feliz, Starla e David tinham finalmente aceitado-a.- diga.
Starla : você e o meu filho só começaram realmente a gostar um do outro no dia em que eu e o David fomos ate ao apartamento do Zachary, antes desse dia não era amor Vanessa, era atracão, carinho talvez. Mas amor não. -confessou- aquele beijo que presenciei foi bem mais do que um simples beijo entre duas pessoas que gostam uma da outra, foi como se só naquele momento vocês finalmente percebessem que podiam ser felizes um com o outro, realmente felizes.
Vanessa : sabe, eu acho que tem razão. -sorri, depois de Starla falar Vanessa percebeu que foi ali, foi ali que uma nova pagina da sua vida começou, aquele beijo foi o começo de uma nova vida. Foi aquele beijo que mudou tudo.- obrigado por me dar esta oportunidade, isso é muito importante para nos. -Vanessa estava a referir-ser a si e a Zac-
Starla : fico feliz por poder ajuda. -sorri- entramos?
Vanessa : eu vou já. -Vanessa precisava estar sozinha, assimilar aquela conversa e converse-se que agora nada a podia afastar de Zac. Precisava assentar as ideias.-
Starla : ate já então.


Zac : já disse que nao Amanda, tu nao vais ficar sozinha com a Alice seja aqui seja em que lugar for. -disse pela décima vez.

Starla : o que se passa? -sussurrou para David. Amanda já tinha regressado com Chace e agora estava a discutir com Zac-
David : a Amanda voltou decidida a levar Alice com ela. -sussurrou de volta- o Zachary nao vai permitir uma coisa dessas, ele esta decidido.
Starla : nao acha melhor acalmar-se Amanda? -perguntou indo para o lado dela- discutir nao os leva a lugar algum.
Amanda : a Alice é minha filha, eu tenho direitos sobre ela Starla. -disse entre dentes- o seu filho nao me quer deixar voltar com a minha filha, acha isso normal?
Zac : tu ficas-te seis meses sem ligar nenhum á minha filha, achas que eu te ia deixar leva-la assim, sem mais nem menos? -perguntou com um pequeno sorriso de gozo nos lábios- és patética Amanda.
Chace : eu nao te admito ...
Zac : cala-me essa boca anormal, a conversa ainda nao chegou a um nível assim tão baixo para te meteres. -disse cortando Chace- eu estou em minha casa, tu nao tens de admitir ou deixar de admitir nada.
David : vamos ter calma Zachary, falar assim nao nos vai levar a lugar nenhum. -disse intrometendo-se- nao acham que já ouve discussões suficientes nesta casa por hoje?!
Zac : eu achava que sim, mas pelos vistos a Amanda nao entendeu o recado. -disse respondendo á pergunta retórica de David- tu nao vais levar a Alice contigo, nem agora nem nunca. Tu nao estas em condições de cuidar de uma criança, muito menos a tempo integral. Tu estas completamente desequilibrada e eu nao vou deixar que faças a minha filha voltar a sofrer por tua causa, acabou o tempo em que tu fazias aquilo que bem entendias. Chega Amanda! -disse num tom de voz um pouco alterado- se voltas a falar neste assunto eu peço a guarda da Alice e arranjo forma de nunca mais a poderes ver. Entendes-te agora?
Starla : isso nao se faz a uma mãe Zachary. -Starla queria continuar bem com Zac mas nao podia compactuar com uma coisa daquelas- nao podemos privar uma mãe de ver a filha.
Zac : ela ficou sem falar com a filha durante seis meses mãe, qual é a diferença? -perguntou encarnado Amanda- eu nao quero fazê-lo, mas se a Amanda continuar a insistir nao vou ter outra opção.
Amanda : eu quero a minha filha. -falou enquanto se aproximava de Zac-
Zac : a Alice o Eduardo e a Vanessa são as coisas mais importantes da minha vida Amanda, eu nao fico sem eles nem por nada. O que tu queres é irrelevante para mim. -disse sem estar minimamente afectado pela aproximação de Amanda-
Amanda : é tudo por causa dela nao é? -perguntou com desdém- desde o inicio, foi tudo por causa dela.
Zac : do que é que estas a falar? -perguntou sem entender- 
Amanda : tu só estas a fazer isto porque a Vanessa te pediu nao é? -perguntou alto- foi ela que disse para tu nao me deixares levar a Alice, eu sei que foi.
Zac : tu és louca. -disse soltando a cabeça para atrás- eu e a Vanessa nem falamos sobre este assunto, e sabes porquê? -perguntou serio- porque tu levares a Alice daqui nem nunca sequer foi uma possibilidade. Isso nao vai acontecer, a Alice fica comigo e com a Vanessa que diferente de ti trata-a como ela merece, da-lhe amor e nao a desilude.
Amanda : eu sou a mãe! -gritou- nao essa desclassificada!
David : Amanda! -recriminou- cuidado com o que diz.
Amanda : estou a dizer alguma mentira? -gritou, mais uma vez- essa mulher foi pra cama com um homem casado, teve um filho com ele e acabou com um casamento. Chamar-lhe de desclassificada é pouco, o que ela é é muito pior.
Zac : essa mulher que tu falas é a mulher que eu amo e eu nao admito que tu fales assim dela. -gritou para Amanda- nem nos teus sonhos consegues chegar sequer a ser um terço daquilo da mulher que ela é, ela pode ter errado mas tem num dedo mais princípios do que tu no corpo todo.
Amanda : princípios? -solta uma gargalhada seca- tu achas que uma mulher que vai para a cama com um homem casado tem princípios?!
Zac : uma mulher que vá para a cama com todos os homens do mundo consegue ter mais princípios que tu. -disse com nojo- tu só nao sais desta casa agora por causa dos meus pais. -disse apontando para Starla e David- nunca mais Amanda, nunca mais voltes e dirigir-me a palavra. Se o arrependimento matasse eu já estava estendido no chão desta sala, casar-me contigo foi o maior erro da minha vida. -admitiu- só nao digo que envolver-me contigo foi um erro por causa da Alice, de resto ... tu és uma nódoa na minha vida Amanda, só me trazes problemas, ate mesmo quando já nao fazes parte dela.
Amanda : tu ...
XX : nao percebeste o que ele te disse? -Vanessa tinha ouvido a conversa praticamente desde inicio, decidiu nao deixar-se mostrar, as coisas podiam ficar piores. Ainda bem que o fez, ouvir Zac dizer que a amava, mesmo nao sendo verdade, foi tão bem ... dava tudo para poder ouvir aquilo todos os dias, que fosse verdadeiro ...-
Chace : Vanessa ...
Vanessa : eu nao falei contigo. -disse sem sequer olha-lo- eu acho que o Zac conseguiu ser mais claro do que eu, tu nao vais levar Alice contigo, tu nao vais voltar a meter-te na nossa vida e como ele te pediu nao vais voltar a dirigir-lhe a palavra. Qualquer assunto relacionado com a Alice, a partir de agora tratas com a Rosa.
Amanda : mas ...
Zac : ou isso ou peço a guarda da minha filha.




Gostaram? Este capitulo é um pouco mais pequeno mas acho que esta bom. Espero que gostem, comentem!!!!
10 COMENTÁRIOS PARA O PRÓXIMO. Beijos e muito obrigado a quem comentou. Amo-vos :)